Inteligência Artificial: Apoio à Criatividade Humana

Jon Friedman, vice-presidente de design e pesquisa da Microsoft, discute como a inteligência artificial serve como uma ferramenta de apoio à criatividade humana, ampliando o potencial do talento humano com ética e responsabilidade.

TECNOLOGIA

Equipe Spark News

4/25/20252 min ler

a computer processor with the letter a on top of it
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Foto de BoliviaInteligente no Unsplash

A Visão de Jon Friedman sobre IA e Criatividade

Em tempos de avanço acelerado da inteligência artificial, o papel da criatividade humana vem sendo debatido em diversos setores. Em entrevista ao portal The Verge, Jon Friedman, vice-presidente corporativo de Design e Pesquisa da Microsoft, compartilhou sua visão sobre o impacto da IA nos processos criativos e no futuro do design.

Segundo Friedman, a IA deve ser compreendida como uma ferramenta de colaboração, e não como uma substituição das capacidades humanas. Ele explica que o objetivo da Microsoft é desenvolver soluções que empoderem os profissionais, otimizem o tempo e criem espaço para a inovação.

IA como Ferramenta de Potencialização Criativa

A IA, de acordo com Friedman, tem o papel de eliminar tarefas repetitivas e operacionais. Isso permite que designers e criadores possam se concentrar no que há de mais importante: o aspecto humano e emocional do design.

Com a implementação de ferramentas como o Microsoft 365 Copilot, profissionais têm à disposição um "co-piloto criativo" que auxilia na geração de ideias, redação de textos, organização de informações e prototipagem de projetos.

“A IA não substitui, ela amplia. Ela oferece um ponto de partida e cabe ao humano dar o toque final com seu olhar único e intuitivo”, afirmou Friedman.

Transformações no Processo de Design com IA

Da autoria à curadoria

Friedman destaca que o papel do designer está passando de autor exclusivo para curador e editor. Isso significa que, com a IA gerando alternativas e propostas, o ser humano pode selecionar, ajustar e aprimorar os resultados, contribuindo com contexto, cultura e emoção.

Essa transição impulsiona uma nova forma de trabalho multidisciplinar, promovendo a colaboração entre áreas como design, engenharia, marketing e produto — todos orientados por insights vindos da IA.

Ética e Responsabilidade na Era da IA

Apesar dos avanços, Friedman alerta sobre o uso consciente da tecnologia. Para ele, é essencial aplicar a IA com responsabilidade, prezando por critérios éticos, transparência e diversidade.

Ele reforça que o julgamento humano ainda é insubstituível. "O que fazemos com a IA importa mais do que o que a IA faz sozinha", conclui.

O Futuro da Criatividade com IA

A entrevista com Friedman deixa clara uma visão otimista, mas realista: a IA não representa o fim da criatividade humana — ela pode ser o início de uma nova era colaborativa. Desde que usada de forma ética, com propósito claro, a tecnologia tem o poder de transformar a criatividade em algo ainda mais acessível, potente e impactante.

Fonte The Verge